sábado, 21 de julho de 2012

Tristeza.


Fiz esse vídeo há muito tempo atrás, com uma câmera caseira barata, por acaso enquanto esperava uma chuva passar. a segunda parte dentro de um carro. Eu estava triste mesmo, tinha acabado de discutir, final de relacionamento, aquela coisa que só quem passa sabe. Curiosa me gravei (com a mesma câmera barata) pra ver como se imprime a tristeza. Eu nunca tinha editado nada, essa foi a primeira vez. Não gosto da fonte, não gosto do título, se fosse hoje faria as imagens mais estáticas. vivendo e aprendendo. Naquela época eu não imaginava que um dia me interessaria em ficar atrás das câmeras, coisa que muito me interessa hoje. Mas achei ele num antigo arquivo (backup ou back up ou bakup) de um computador que não existe mais. Gosto da feiúra, do ângulo torto, do clima. Achei interessante postar. E quanto ao cigarro, fez parte desta época difícil da minha vida. Está ali também. Beijos!!!

http://www.youtube.com/watch?v=MNmznKff30U&feature=youtu.be

terça-feira, 10 de julho de 2012

Que o amor que você dá é igual ao amor que você recebe.


Hoje vou publicar um texto que não é meu. É de uma amiga querida, Renata Penna do blog bichosoltoblog.wordpress.com. Vale a pena visitar! 

Para todas a mamães, emotivas, presentes, carinhosas, que acordam e acordaram tantas madrugadas, cansadas, exaustas pra falar a verdade. Porque vale tanto a pena... E enquanto eu escrevo minha filha fica aqui do meu lado azul de tinta guache! Eu rio, páro, corro pro banheiro pra lavar perto do olhinho. Dou um tanto de atenção, e volto. Obrigada Rê por dividir essa lindeza! 

Hoje eu abracei Florinha, quentinha de acordar, e disse baixinho. Obrigada filha. 

que o amor que você dá é igual ao amor que você recebe

por renata penna

Esta noite você acordou, de madrugada. Tinha tido um sonho ruim e chorava desconsolada, um choro muito sentido feito de soluços. Abracei você bem forte, disse algumas palavras doces em voz baixa e cuidadosa, depois deitei ao seu lado. Você chegou bem perto e tocou meu rosto com as tuas mãos pequeninas e macias, como quem se agarra a um amuleto qualquer, muito valioso e capaz de proteger de qualquer perigo. Que sensação fantástica – fiquei me sentindo muito poderosa, como se apenas um olhar, um toque, ou mesmo somente a minha presença fosse capaz de espantar quaisquer dores ou contragostos. Bem sei que não há de ser assim pela vida toda – o tempo há de passar e trazer consigo muitos pesadelos vividos fora do sono que não terei como impedir, a vida é assim meu amor, é assim. Mas enquanto eu te basto, fique aqui bem juntinho de mim. Enquanto você ainda cabe quase que inteirinha por entre os meus braços, enquanto ainda é capaz de se enrolar o suficiente para encaixar teu corpinho delicado junto do meu e então sentir quase como se fôssemos – novamente – uma só carne, façamos assim: eu te dou a minha força se você me der a tua, que é tanta e tão suave.